Para nós, da Unigranrio, a avaliação institucional, realizada pela Comissão Própria de Avaliação e pelas Comissões Externas, designadas pelo Ministério da Educação, produziu o efeito de avançar, em vários setores, de estágios, ainda insatisfatórios, para os degraus de melhor qualidade.
O processo de avaliação do ensino superior é relativamente recente, no Brasil, excentuando-se o ensino de pós-graduação, que, há mais de 40 anos, é avaliado pelo Sistema CAPES com excelentes resultados.
Na graduação, as resistências existentes foram diminuindo, embora algumas experiências não tivessem sido bem sucedidas, chegando, ao modelo atual, com alguns resultados plenamente favoráveis.
A experiência da Unigranrio teve início antes mesmo da implantação do PAIUB – Programa de Avaliação de Instituições Universitárias Brasileiras. O projeto de Avaliação Institucional, apresentado ao MEC era condição para participar do programa, desativado alguns anos depois. O surgimento do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação de Ensino Superior, veio preencher uma lacuna existente na avaliação educacional, ampliando o debate sobre o tema.
Em novembro de 1997, promoveu a Universidade do Grande Rio, em suas dependências, na Cidade do Rio de Janeiro, o Seminário Internacional sobre Avaliação e Qualidade do Ensino Superior juntamente com o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras – CRUB – a International Association of University Presidents IAUP e o Grupo Coimbra – Círculo Europeu do Rio de Janeiro.
O documento síntese, pouco avançou, embora considerasse a realização do seminário, um dos marcos do debate que se ampliava na América Latina, a partir de experiências relatadas por representantes dos países da Europa.
Das conclusões consideramos mais importante “o fato de que a avaliação veio para ficar e de que ela só depende do quanto se possa decidir a seu respeito para consolidar seus processos”.
Foi igualmente, conclusão do Seminário:
“Independentemente do que podem fazer os governos, a preocupação com a qualidade é questão que deve impregnar todos os nossos atos, cada uma de nossas deliberações e decisões. Como já foi dito tantas vezes, as gerações de hoje, e mais ainda as futuras gerações, não mais tem ou terão como referência questões como as de distinção entre universidades públicas ou particulares, pagas ou gratuitas, grandes ou pequenas, senão a de universidades boas ou ruins”.
Assim entendemos a avaliação na Unigranrio e, assim, continuaremos, para consolidar nossos valores, buscando a qualidade que todos desejamos.
A posição de primeira colocada entre as melhores Universidades particulares em sentido estrito (não comunitárias, não confessionais) do Rio de Janeiro, é resultado do esforço de cada um e de todos que integram o seu corpo docente, discente e administrativo.
Ernani Bayer
Presidente da CPA da UNIGRANRIO
Membro da Academia Brasileira de Educação