Archive for novembro, 2012

Ministro da Educação assegura um lugar ao sol para tecnólogos

segunda-feira, novembro 26th, 2012

24/11/2012 – Após 75 anos de existência, o CREA – SP elege um tecnólogo para presidir a entidade. Trata-se de Francisco Yutaka Kurimori, engenheiro civil, que está à frente do Crea-SP desde janeiro de 2012 por um período de três anos. Eleito com 12 mil votos, declarou à revista do Tecnólogo (set/2012), que “o tecnólogo está plenamente apto a se inscrever em qualquer concurso que exija nível superior em qualquer área da administração pública, conforme sua formação”.

Kurimori revelou também que “a atual gestão pretende organizar um Grupo de Trabalho formado por tecnólogos para analisar e estudar suas atribuições profissionais”, mas é preciso que os formados se sindicalizem.

Enquanto isso, o Secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antônio de Oliveira, prevê estudos sobre as possibilidades de inclusão dos tecnólogos no Plano de Cargos do Ministério da Educação; os esforços estão voltados para a identificação e classificação das demandas por qualificação profissional em todo o país. Assim, os profissionais formados pelas FATECs estão aptos a assumirem cargos de acordo com as carências de cada região, em qualquer ponto do país, do mercosul ou outro do exterior.

E qual é a diferença entre os cursos de bacharelado e licenciatura com os de tecnologia? Explica o Ministro da Educação, Aloísio Mercadante, que “os tecnólogos têm o mesmo direito das outras modalidades, para prestar concursos de acesso ao mestrado e ao doutorado, bem como cursos de especialização”.
Na realidade, os cursos possuem grades curriculares de modo a preparar o tecnólogo em apenas seis semestres, ou seja, em três anos, pois os cursos são mais focalizados nos trabalhos práticos, experiências em laboratórios, experiências de campo, aliados aos estudos teórico-científicos mais voltados para a área vocacionada da região onde se insere.

Nesse sentido, a região sudoeste paulista que tem sua economia voltada para as áreas de florestamentos, reflorestamentos e atividades agropecuárias foi contemplada pelo Governo do Estado por meio do CEETEPS, com os cursos de Tecnologia em Silvicultura e Tecnologia em Agroindústria, de Ensino Público Gratuito, dois cursos de excelência em qualidade e com a brevidade que requer o mundo globalizado e carente de mão de obra.

Fonte: Jornal O Expresso

5 melhores sites para aprender idiomas online

quarta-feira, novembro 14th, 2012

14/11/2012 – Se você está sem dinheiro para um curso tradicional de idiomas ou deseja aproveitar as comodidades dos cursos online gratuitos, confira a seleção com os cinco melhores sites.

Aproveite as oportunidades oferecidas pelos sites listados a seguir e seja fluente em mais uma língua com cursos online gratuito.

Aprender um novo idioma é uma realização muito positiva, tanto para sua carreira, quanto para a vida pessoal. A falta de tempo ou dinheiro não é desculpa para deixar de cumprir esse objetivo. Aproveite as oportunidades oferecidas pelos sites listados a seguir e seja fluente em mais uma língua com cursos online e de graça.Confira a seguir os cinco melhore sites para aprender idiomas online:

5 melhores sites para aprender idiomas online: 1. Livemocha
A plataforma Livemocha reúne mais de 30 opções de idiomas. Você pode aprender Alemão, Mandarim, Coreano, Persa, Inglês e muito mais.

5 melhores sites para aprender idiomas online: 2. Babbel
Com mais de um milhão de usuários e diversos prêmios por seu método de ensino, o site Babbel oferece gratuitamente cursos em Inglês, Alemão, Espanhol, Italiano, Francês, Sueco, Turco, Holandês, Polonês e Indonésio.

5 melhores sites para aprender idiomas online: 3. SharedTalk
Mais do que aprender um idioma, no SharedTalk você pode fazer um intercâmbio online com pessoas de vários países diferentes.

5 melhores sites para aprender idiomas online: 4. Wikilivros
Russo, Polonês, Inglês e muitos outros idiomas estão disponíveis no Wikilivros. Basta buscar a língua que você deseja aprender na barra de busca e aproveitar.

5 melhores sites para aprender idiomas online: 5. Busuu
O Bussu oferece aplicativos para celular, comunidades, guias gramaticais, exercícios e muito mais em vários idiomas diferentes.

Fonte: Portal Universia

Perfil dos punidos no Enem revela imaturidade

terça-feira, novembro 13th, 2012

12/11/2012 – Entre os 66 desclassificados por postar fotos da prova na internet, 48 concorriam a vaga; para psicopedagoga, ato foi sinal de “descrédito na educação”.

Paulo Saldaña e Renato Vieira, Especial para O Estado de S. Paulo

Não foi uma brincadeira de treineiros. Dos 66 eliminados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por postarem fotos da prova ou do caderno de questão, 48 são concluintes ou já haviam concluído o ensino médio e podiam concorrer a uma vaga na universidade. Além disso, 40 haviam pago a inscrição do exame.

No primeiro dia da prova, no sábado dia 3, 38 inscritos haviam sido eliminados após publicarem fotos na rede social. Mesmo com o anúncio das punições, outros 28 repetiram o ato no domingo. As regras do Enem – transformado em 2009 em vestibular para a maioria das universidades federais – proíbem manter o celular na mesa. O aparelho deve ficar debaixo da cadeira, lacrado em um saco plástico.

As demonstrações de exibicionismo e irresponsabilidade chamaram a atenção. Em uma edição sem problemas de infraestrutura, foram uma das grandes preocupações do Ministério da Educação (MEC) com o exame.

Para a psicopedagoga Maria Irene Maluf, o episódio das eliminações do Enem mostra um descrédito na educação. “Há uma banalização da educação. Além disso, é uma atitude típica da idade de que é possível burlar tudo, que não existe penalidade”, diz ela. “É como entrar em um festa sem ser convidado. Ele quer mostrar que é capaz de mostrar que o Enem é furado. E a rede social é onde ele está.”

Antonio, que pediu para não ter o sobrenome divulgado, foi um dos 20 candidatos eliminados em São Paulo. Ele mesmo não consegue explicar a razão das publicações. “Sabe quando você tem aqueles momentos de idiotice? Faltavam 10 minutos para começar a prova, eu tirei a foto. Uma ideia de jerico”, disse.

Essa “ideia de jerico” adiou seus planos de tentar uma vaga em Química. Ele não se inscrevera para nenhum outro vestibular. “Não achei que teria maiores consequências. Agora, só ano que vem.”

O pesquisador de comportamento jovem Daniel Gasparetti lembra que, apesar do tom de brincadeira que as fotos podem ter, esse público incorporou a internet à rotina. “Apesar de levarem a internet a sério, eles ainda a consideram um ambiente alheio às leis, inatingível pelas autoridades. Não imaginam que podem estar sendo observados e identificados”, diz.

Dados do MEC obtidos pelo Estado mostram que, entre os 66 eliminados, 26 não pagaram inscrição. Doze porque são concluintes de escola pública e, pelas regras, são isentos. Os 14 restantes já haviam concluído o ensino médio e declararam carência para obter a gratuidade. Metade dos desclassificados tem menos de 17 anos. Do total, dez têm mais de 21 anos, sendo que dois deles já chegaram aos 25.

COLABOROU OCIMARA BALMANT

Fonte: O Estado de São Paulo

Aluno que boicotar exame terá…

segunda-feira, novembro 12th, 2012

09/11/2012 – “Rebeldia” será arquivada e poderá ter “impacto negativo” na carreira do futuro médico, afirma Cremesp.

Líderes estudantis de 3 universidades pregam boicote à prova, que é obrigatória para estudantes do 6º ano

CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO

Estudantes de medicina que boicotarem o exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) poderão ficar com a “ficha suja” no conselho.

A prova, que passou a ser obrigatória para os alunos do sexto ano, é pioneira no país e acontece no domingo em São Paulo. Sem o certificado de participação, o estudante não obtém o registro profissional no conselho paulista.

Lideranças estudantis de três universidades (Unicamp, Unesp e Faculdade de Medicina de Marília) estão recomendando que os alunos boicotem o exame (leia nesta pág.).

A orientação é para que marquem, em todas as questões, a alternativa “B”, de boicote.

Segundo o Cremesp, o “ato de rebeldia” ficará arquivado no conselho, na pasta do futuro médico.

“Esses colegas estão entrando na profissão agora. Será que vão querer começar já cometendo uma infração ética?”, questiona o conselheiro Bráulio Luna Filho e um dos coordenadores do exame, referindo-se à resolução que tornou obrigatório o exame.

Ele diz que a adesão ao boicote poderá ter um “impacto negativo” na carreira do futuro médico. “Não pretendemos fazer nenhum uso disso agora. Mas [a prova] vai ficar guardada, se precisar.”

Criado em 2005, o exame era optativo até o ano passado. Nos últimos anos, foi sendo esvaziado. Em 2011, apenas 418 alunos (contra 998 de 2005) se inscreveram. A taxa de reprovação foi de 46% -índice médio dos últimos sete anos.

“Temos absoluta convicção de que o recém-formado que não consegue acertar 60% da prova não tem condições de sair atendendo as pessoas sem colocar em risco a saúde delas”, afirma Renato Azevedo Júnior, presidente do Cremesp.

O teste não exige nota mínima para aprovação. O aluno só precisa comparecer no dia da prova e responder a todas as questões. Por força de lei, o Cremesp não pode condicionar o registro à aprovação em um exame. Isso exigiria uma lei federal.

NOVO MODELO

A Abem (Associação Brasileira de Ensino Médico) e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já se posicionaram contrários ao exame do Cremesp. Eles defendem uma avaliação seriada do aluno: no 2º, 4º e 6º anos do curso.

À Folha Padilha disse que os ministérios da Saúde e da Educação estão discutindo um novo modelo de avaliação permanente dos estudantes e das escolas médicas.

“É preciso avaliar aluno e faculdade. Se não houver evolução, o aluno não pode ser o único penalizado. A faculdade deverá ser proibida de ofertar novo vestibular.”

Azevedo Júnior, do Cremesp, afirma que o conselho é favorável que as escolas de medicina avaliem seus alunos permanentemente, mas que haja uma avaliação externa no final do curso, nos moldes das que existem nos EUA e na Inglaterra.

“As escolas são ineficientes nas suas avaliações. O ministério e a Abem defendem o exame progressivo, mas não o fazem”, diz Luna Filho.

A despeito da polêmica, o exame tem recebido apoio de médicos renomados, como o cardiologista Adib Jatene e o oncologista Drauzio Varella, que também defendem avaliações externas periódicas.

Para Jatene, o teste não deve ser encarado como punição, “mas como uma das formas de obrigar a escola a ensinar, e o aluno a aprender”.

Drauzio Varella diz que o exame do Cremesp é o primeiro passo para aprimorar a formação dos médicos. Ele apoia avaliações periódicas também para os médicos já formados. “Médicos desatua-lizados colocam em perigo a integridade dos pacientes.”

CONTRA – Prova culpa só aluno por falhas, afirma líder

Aluno do segundo ano de medicina da Unicamp, André Citroni, do Centro Acadêmico Adolfo Lutz, é um dos líderes do boicote.

Folha – Por que o boicote?

André Citroni – Defendemos uma avaliação continuada, para que os problemas sejam corrigidos ao longo do tempo, e não uma prova só no final do curso. O currículo tem muitas falhas, mas a prova só responsabiliza o aluno. Escola e professores também têm uma grande participação.

Qual é a principal crítica?

A prova só avalia o conhecimento teórico, não o prático, o humanístico. Não dá para dizer que o aluno é bom ou ruim só porque acertou 50%, 60%, 70% das questões. O curso de medicina é prático. A gente defende prova continuada, a cada dois anos.

Por que então vocês não defendem uma reformulação?

A prova não não vai sofrer mudanças, o Cremesp já sinalizou isso.

A FAVOR – É melhor ter isso do que não ter, diz estudante

Aluno do 6º ano de medicina da USP e ex-presidente do centro acadêmico, Flávio Taniguchi defende o exame do Cremesp, mas critica o seu modelo.

Folha – Por que você defende o exame?

Flávio Taniguchi – Não é a avaliação ideal. Gostaríamos de uma avaliação continuada e que, no 6º ano, houvesse uma prova prática nos moldes da residência. Um exame teórico é incompleto. Mas é melhor ter isso do que não ter.

O boicote foi discutido?

A gente fez um plebiscito, mas a maioria votou contra. É melhor participar e tentar melhorar a prova do que boicotar.

O Cremesp diz que o boicote é defendido mais pelos alunos do início do curso do que os sextanistas.

Quando eu estava no 3º ano, era contra. Quando estamos na linha de frente do sistema, vemos que é preciso fazer algo para melhorar a qualidade da assistência.

Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 08:21 hs.